29 de
novembro de 2020 Quando foi
feita esta alteração nas regras do jogo, eu não sabia que me ia dar um
jeitão. Mas o
importante é que a possibilidade de substituir o guarda-redes nos últimos
cinco minutos do jogo, tem dados frutos e assunto para eu escrever. Conhecem
aquele provérbio popular, quem com ferros mata, com ferros morre? Foi
precisamente o que aconteceu ao Sporting de Tomar nos últimos dois jogos. Conseguiu o
empate a 4 segundos do fim com o FC Porto, consentiu a igualdade a três
segundos do apito final em Viana do Castelo. Nuno Lopes,
um realizador de emoções. Quanto tenho
por cá o Pretinho, vou dando uma mãozinha no site. Normalmente
ele impinge-me jogos femininos espanhóis. Jogadoras
que não conheço, os dorsais – como no ciclismo – são
fundamentais. Gostava de
saber quem escolhe a cor dos números! Dígitos
vermelhos num fundo preto? Mas o
problema não é exclusivo de Espanha, nem do hóquei em patins. Devia haver
uma regra que obrigasse as equipas a colocar números que se vissem nas costas,
na frente da camisola e nos calções. Isso é que
era bom e a minha visão agradecia. Foram poucos
os jogos que realizaram hoje em Portugal, apenas do escalão feminino. Mas golos,
vai lá vai. Setenta e
oito em seis jogos, uma média de 13 golos. As meninas
gostam de marcar, mas o Centro Recreativo de Antes – localidade do
concelho da Mealhada - deu uma grande ajuda. Esta equipa
que foi criada o ano passado, continua à procura da primeira vitória. Não desistam
de lutar pelo que gostam. Para
terminar, espreito – desculpa Pedro Jorge – a classificação da
Zona Sul feminina, onde as contas do apuramento estão encerradas, apesar de
faltar um jogo. Hoje no
Pavilhão José Mário Cerejo jogou-se uma final. A equipa dos
manos Agulhas tinha vencido em Massamá (2-1). As miúdas do
Rui Marujo precisavam de vencer por dois golos de diferença. Nem por
encomenda. A mana
Beatriz concretizou o sonho ribatejanas das a 11 minutos do fim. 28 de
novembro de 2020 A rapaziada não
profissional – ou amadora, se preferirem – está zangada. Muitos dos
jogos da 2ª e 3ª divisão foram adiados, contrariando a vontade de alguns
clubes que queriam jogar. Eu também
gostava de ter narrado hoje no Pico. Gostando-se
ou não, a saúde lidera as prioridades. Até me
lembrei de um anúncio televisivo bem antigo: “A saúde está primeiro, beba água do Vimeiro”. Fica a
sugestão. Vamos lá
entrar em rinque. Na última
jornada realizada, o Nuno Lopes – treinador do Sporting de Tomar
– substituiu o guarda-redes e colocou um jogador de campo. Empatou a
quatro segundos do fim. Hoje o Raúl
Meca – técnico do Riba d’Ave - fez o mesmo no jogo com o
Sporting. Sofreu um
golo a doze segundos do apito final. Nem sempre
dá resultado deixar a baliza escancarada. Uma pequena
inconfidência. Dos muitos
jogadores com quem partilhei o balneário - e a quem dei beijinhos –
talvez este tenha sido o mais irreverente. Acho que
ainda hoje o é. Hoje marcou
dois golos - registou a habitual advertência - deixou os minhotos
preocupados, mas a rapaziada da terra da sopa não conseguiu encontrar a pedra
dos três pontos. Não sei bem
o que passou, se é por causa da pandemia, do recolher obrigatório ou da
proibição de circular entre concelhos. Viana do
Castelo é um dos de Risco Elevado. Mas no
interior do Pavilhão José Natário, o risco de apanhar uma penalização
disciplinar é maior do que a ficar infetado. Hoje foram
dez amarelos e seis azuis. Se
ouvíssemos os árbitros, eles diriam: “Jogadores indisciplinados”. E o que
diriam os jogadores? “Que
maus árbitros”. E se me
perguntassem a mim? “Eu
comprava uma balança”. 22 de
novembro de 2020 Começo pelas
senhoras, como deve ser. Há dias,
para dar uma mãozinha ao site, estive a ver vários jogos do campeonato
feminino espanhol. Houve uma
coisa que me chamou a atenção. As equipas
do Palau Plegamans e do Bigues i Riells, duas formações da comunidade autónoma da Catalunha,
tem um equipamento que se destaca das restantes. As suas
patinadoras de campo, utilizam uma saia/calção, tipo jogadoras de ténis, que
dá uma beleza acrescida à modalidade. Porque não em
Portugal as equipas adotarem este equipamento? Fica mais
belo o hóquei patinado das moças. Aproveitando
o balanço de nuestras hermanas,
vou dar uma espreitadela na OK Liga. Temos um
líder que habita na Corunha e é a equipa que mais perto fica da nossa
fronteira. O Liceo está isolado, como oito vitórias em outros tantos
jogos. Por lá jogam
Carles Grau, o guarda-redes menos batido da
competição, que já defendeu a baliza do FC Porto, e o Jordi Adroher que passou pelo Benfica e já marcou por 10 vezes
na prova. Está
explicado! Uma das
razões porque gosto muito de hóquei em patins, é por causa do relógio. O jogo tem
50 minutos e jogam-se 50 minutos. Não há
muitos desportos que se possam gabar desta pontualidade. O problema
só surge quando alguém marca a 4 segundos do fim, ainda por cima utilizando
outra prerrogativa legal da modalidade que é tirar o guarda-redes e colocar
um jogador de campo. Uma outra de
beleza deste desporto, neste caso nabantina. Para destoar
ao tema de hoje – a beleza – o raio do vírus também já pegou no
aléu há semanas e parece gostar dele. Três foram
os jogos desta jornada que foram adiados, só na 1ª divisão. Quem
aproveitou esta escassez foi a Oliveirense que saltou para a frente, numa
altura em que o Riba D’Ave é um detentor da lanterna vermelha. A lanterna é
um objeto útil, muitos vezes encantador. E uma
candeia também ilumina o caminho. Agora
reparem nestas contradições. Quem vá em
último na classificação é o lanterna vermelha. Quem vai à
frente é uma candeia que alumia duas vezes. Então e se a
candeia for vermelha, vai atrás ou à frente? Quando não
se sabe o que dizer, escrevem-se estas parvoíces. Em rádio
chama-se a isto encher chouriços. 21 de
novembro de 2020 Uma das
coisas de que me orgulho, é dos imensos amigos que tenho no hóquei em patins. Esta semana
ganhei mais um, apesar de não o conhecer pessoalmente. Nasceu em
1993 em Godoy Cruz, na Argentina, chama-se Pablo Agustin Gonzalez Ferrer e é jogador do Marinhense. Ele foi
atingido pela minha brincadeira das bandeiras, como podia ter sido outro
jogador qualquer, porque há muitos casos. As minhas sinceras
desculpas ao Pablo – força nisso – e ao seu clube atual. Já que regressei
a este assunto, deixem-me aproveitar este espaço de divertimento para fazer
uma sugestão – séria - à Federação Portuguesa de Patinagem, que a seu
tempo e em boa hora aderiu às fichas eletrónicas. Considerando
que existem muitos jogadores com dupla nacionalidade – como o Pablo -
só sendo possível inserir uma bandeirinha, uniformizar o critério: país de
nascimento ou a segunda nação. Os recordes
existem para ser batidos. Na 6ª feira
foi dia de derby feminino na Luz. A capitã Ana
Catarina Ferreira é das que gosta de dar cabo deles, dos recordes, claro! O Benfica
não perdia, em competições nacionais, desde 22 de julho de 2013. Dessa vez
foram as lobinhas, ontem as leoas. Tão depressa
o Paulo Almeida não vai ao Jardim Zoológico. Lembram-se
daquela questão das equipas da 1ª divisão que não estavam – na altura
– nos concelhos de risco do Covid? Sim, isso, a
história da letra T. Olhem esta
coincidência. Uma
espreitadela ao líder isolado da 2ª divisão da zona Sul. Parede. Treinador: Pedro
Gonçalves. Coordenador:
Pedro Nunes. O P
em grande. Pergunta
– a primeira de hoje – do Velho Paulino: Precisam
de ajuda? Também a
zona Norte merece um olhar atento. O Marinhense
comanda tranquilamente. O Nuno
Domingues, treinador da rapaziada da terra do vidro, está a rir-se de mim. E o Miguel Bataglia Rodrigues, vice-presidente do clube da Marinha
Grande, também. Porquê? Porque esta
história das letras é uma treta. Duas equipas
a começar por M, uma em primeiro e a outra – Mealhada
– em último. 15 de
novembro de 2020 Vamos lá ver
uma coisa. Eu escrevi
que o Sporting ficava na frente, mesmo sem jogar. E ficou. Mas quando
joga tem que ganhar. E que
história é essa de jogarem 50 minutos e só marcarem 2 golos? E zero a
zero na 2ª parte? De certeza
que o Jorge Correia e o André Girão estiveram em grande. Uma imagem
vale mais que mil palavras, disse o filósofo chinês Confúcio. Consta que
há muito tempo. O António
Lopes – sim, o nosso AL – faz isso melhor que ninguém. Vejam a foto
do golo da Juventude de Viana esta manhã. Simplesmente
fabuloso! Vou entrar
aqui um bocadinho no espaço do Pedro Jorge Cabral. Olho para a
classificação da 1ª divisão. É impressão
minha ou isto vai ser muito equilibrado? Hoje estou
um chato, sou faço perguntas. Vamos lá a
mais uma. O que têm em
comum estas equipas: HC Fão, CD Cucujães, ED Viana, CAR Taipense,
ACAP Tojal, GD Fabril, HC PDL e Juventude Azeitonense? Além de
terem uma equipa de hóquei em patins, não jogaram e já estão nos 32 avos de
final da Taça de Portugal. Foram
apurados no Campeonato dos Isentos. Vou terminar
esta crónica de hoje com mais uma reunião familiar. Regresso ao
pavilhão José Mário Cerejo, 11 horas deste domingo. Vejam lá bem
isto. O Vilafranquense tem dois pares de irmãs, as Coelho (Sandra
e Rute) e as Alves (Beatriz e Margarida). Mas o
Sporting respondeu na mesma moeda, apresentando as Lopes (Rita e Rute) e as
Florêncio (Margarida e Inês). Mas fazia
falta uma Mãe. A Fátima
Ramos completa este congresso. E é
progenitora de que par de manas? Só podia
acabar como uma pergunta. 14 de
novembro de 2020 Durante
muitos anos acompanhei jogos a esta hora, mas ao domingo. Jogos dos
miúdos. Ao sábado de
manhã raramente se jogava, era altura para as compras. Até havia
para aí uns clubes que tinham um pavilhão fechado todo o dia e jogavam às 7
da noite. Agora os
graúdos também jogam antes de almoço, em todo o fim de semana, para fazer a
vontade ao recolher obrigatório. Coisas do Covid. Jogaram
juntos vários anos. Os manos
Luís da Aldeia do Hóquei tiveram um encontro este sábado. Capitão de
um lado, treinador do outro, o mano Vasco enganou o mano André. Que falta de
respeito pelo mais velho! Mais
família. Dentro do
pavilhão José Mário Cerejo, em Vila Franca de Xira, tivemos uma dupla de
arbitragem que se conhece muito bem. O pai Paulo
e o filho Jorge. São os
Baião. O derby
ribatejano não teve público, como todos os jogos. Cá para mim
até foi positivo, pois estes confrontos acabam muitas vezes à estalada, fora
do rinque. O Vilafranquense usou uma tática idêntica aos Anacletos – o nosso António Anacleto
mora em São João da Madeira - deu três de avanço e derrotou os vizinhos de
Alverca. Então Nifo? As fichas de
jogo da FPP são uma boa ajuda, mas infelizmente não se preenchem sozinhas. Por vezes lá
temos um guarda-redes a marcar um livre direto – não é impossível, mas muito
pouco provável – uma 10ª falta sem livre direto e outras discrepâncias. Talvez
esteja na altura de fazer uma formação para as pessoas que mexem nas teclas. Ainda à roda
das fichas. Uma das
informações que surge é a nacionalidade dos atletas, representada pela
bandeira do deu país. Não sei quem
coloca esta informação, mas ter um Benjamin Oldroyd
português ou um Pablo Gonzalez italiano parece estranho. Não acham? 12 de novembro
de 2020 A conversa
começou ontem à tarde. Na tertúlia
do hóquei em patins, chegou a ideia. Escrever
sobre a modalidade de uma maneira ligeira, divertida e com um bocadinho de
malícia. Não sou
rapaz de recusar um bom desafio, pelo que vou tentar. Após um fim
de semana, na sequência de uma jornada a meio, porque não brincar com o aléu? Queria dizer,
com a caneta, mas sem patins. Acho que a
melhor maneira é começar por aqui. As equipas
que lutam pela permanência vão fazer uma reivindicação. Querem jogar
mais que uma vez, em casa, com o Benfica. O Riba
d’Ave ganhou (5-4) aos encarnados. A
Sanjoanense empatou ontem, mas atenção, com este pormenor delicioso. Consta que o
desafio dos pupilos de Vítor Pereira era muito exigente. Fazer o
mesmo resultado que os homens do concelho de Famalicão, mas depois de dar
quatro de avanço. Foi por
pouco. Agora uma
pergunta sobre matemática. Hoje
jogou-se a jornada seis. O HC Braga,
que é o lanterna vermelha, jogou para a 5ª jornada. No próximo
fim de semana realiza-se a jornada nove. O que é que
isto tem a ver com o Teorema de Pitágoras? Nada! Já temos
debatido várias vezes este tema, internamente, aqui no site. Primeiro e
último nome, com ou sem nickname? As opiniões dividem-se,
como numa boa democracia. Eu sou dos
que acham que deve ser como no Registo Civil. Primeiro
nome e último apelido. Um exemplo. Quase todos
o conhecem como Bekas, mas na ficha do jogo da
ficha da FPP surge como Pedro Delgado do HC Braga. Ui, e os
espanhóis, argentinos e afins? Apelido do
Pai, que é o penúltimo, ou o último, o da Mãe? Um exemplo
vindo do banco. Alejandro Dominguez Izurriaga. Ele hoje não
está muito bem disposto. Vou olhar
para a classificação. Qual é a
semelhança entre o hóquei em patins e o futebol? O Sporting
mesmo sem jogar continua na frente. Para
terminar a estreia deste espaço, um bocadinho de humor negro, carregado de
coincidências ... e de muita parvoíce. Como sabem temos
121 Concelhos de Risco Elevado. Têm medidas
mais restritivas, nomeadamente o recolher obrigatório, que vai alterar os
horários dos jogos dos dois próximos fins de semana. Mas a
curiosidade é que dos 14 clubes da 1ª divisão, há três que estão fora da
lista vermelha. Tigres, Turquel
e Tomar, ou seja, os únicos que começam com a letra T, utilizando a forma
simplificada de como os tratamos na linguagem jornalística. Os outros 11
já devem estar a pensar em alterar os nomes. Porque não Torto
ou Tenfica? |