31 de janeiro de 2021

 

Há várias formas de definir este acontecimento num jogo.

Reviravolta, cambalhota, dar a volta ao resultado ou remontada como dizem os espanhóis.

Depois ela é mais ou menos espetacular conforme a recuperação que foi preciso fazer, e o tempo que o relógio lhe reservou.

Ontem em Braga o FC Porto perdia por 3-0 a onze minutos do fim da partida.

Nesse tempo conseguiu marcar por seis vezes sem ver a sua baliza violada.

Excelente recuperação. 

 

Em junho de 2011 aconteceu o mesmo ao Ricardo, quando jogava no HC Sintra.

Como tens a certeza da data, perguntam vocês?

Porque estava em convalescença da operação ao joelho e vi o jogo em casa - na AP Lisboa TV - com a narração do meu amigo Pedro Gonçalves, uma meia-final da Taça APL que se realizou em Alverca.

O puto esteve no banco todo o jogo, mas entrou para o desempate por grandes penalidades.

O Pedro não se apercebeu da substituição e foi o Rui Matos que brilhou na baliza.

Recordei-me desta história porque ontem aconteceu o mesmo no SarzanaBreganze.

Esta foi bem mais grave, pois o pobre do Marco Zanfi defendeu a baliza dos forasteiros todo o jogo.

O narrador várias vezes elogiou Andrea Bigarella durante a partida, e no final elegeu-o como a figura do jogo.

Há dias assim, ser o melhor em campo sem sair do banco.

 

Regresso ao campeonato português.

Há semanas falei aqui de golos, muitos e poucos, rápidos e em cima da hora.

Nessa altura descobri que o jogo com menos golos até essa data, tinham sido apenas dois, num empate na Luz, no eterno derby.

Entretanto já mais dois jogos terminaram com o mesmo resultado (1-1).

Um foi ontem, na Aldeia do Hóquei, entre Turquel e A Juventude de Viana.

O outro – que não referi na altura – aconteceu em Viana do Castelo, a 15 de novembro, na receção ao Sporting.

Resumindo e concluindo, temos vianenses e sportinguistas reincidentes na matéria.

 

Para acabar vamos lá dar um pulinho a Arazede.

Muitos não saberão onde fica.

Trata-se de uma vila do concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra e ficam a saber que já muito feliz por lá quando era um sub-19.

Bem, mas isso agora não interessa nada.

O importante são a Ana Rita Catalão, a Ana Sofia Canoso e a Ana Rita Jesus.

São jogadoras da equipa feminina dos Amigos da Freguesia de Arazede e têm as três a paixão pela baliza.

Uma conclusão pode-se já tirar.

Para se ser guarda-redes em Arazede têm que se chamar Ana.

Na equipa feminina, claro!

 

#fiquememcasa

 

30 de janeiro de 2021

 

Há confinamentos e confinamentos.

Estar confinado em Oriola, não é a mesma coisa que estar fechado em Oeiras ou em Ponta Delgada.

Todas as localidades têm as suas especificidades, mas acredito que seja mais fácil por aqui.

Uma coisa é certa.

Quer se goste ou não, para o nosso bem, para o bem de todos, a nossa casa é o sítio mais seguro para se acompanhar o hoqueipatins.pt.

 

Este escriva é que está tramado.

A pandemia parou campeonatos, vai adiando jogos atrás de jogos e eu fico sem assunto.

Para não ter um óbvio corte no ordenado, apesar dos jogos escassearem, vou tentar manter as minhas Crónicas ao fim de semana.

Enquanto eu me queixava em voz alta: “Isto de fazer relatos escritos todos os dias, tem graça uma vez.”, dizia-me o Ricardo: “Fala daqueles dois espanhóis”.

Eles são Aleix Gorina e Gerard Gorina, dois catalães que apitam na OK Liga.

Nós temos pais e filhos a apitar, nuestros hermanos têm irmãos.

 

Uma espreitadela à capital espanhola e ao campeonato feminino.

No Prado de Santo Domingo tivemos um desequilibrado jogo entre o Alcorcón e o Manlleu, dois Club Patín, um com n e outro sem.

Um dos nomes próprios mais populares em Portugal, fez furor na tarde madrilena.

Dos doze golos da partida, sete golos foram delas.

Quatro da Díez e três da Anglada.

As Marias do Manlleu em grande!

 

Em tempos de pandemia vão-se tomando medidas que procuram reduzir ao mínimo as possibilidades de contágio.

Regressando a Espanha, por lá criou-se uma regra que acho importante.

As equipas ficam no mesmo banco durante todo o jogo.

Já há outras – também por lá - que não fazem o mínimo sentido.

Os árbitros, no arranque dos jogos e durante os descontos de tempo, estão de máscara, mas no decorrer do jogo não.

Parece-me que não faz sentido.

Com ela ou sem ela, mas sempre.

 

#fiquememcasa

 

24 de janeiro de 2021

 

A Crónica de hoje vai ser diferente.

Vamos a isto.

 

Início do derby no pavilhão João Rocha com a principal ausência a ser registada no banco do Sporting.

Paulo Freitas acusou positivo ao Covid-19 e está a ver o jogo em casa, com Ricardo Gomes a orientar os leões.

Equilíbrio nos primeiros minutos, com um jogo “piscineiro”, mas já acalmou.

Pedro Henriques e Ângelo Girão começam a ter mais trabalho, com a primeira falta do jogo – contra o Sporting - a acontecer só aos 7’.

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO... capitão Valter Neves a marcar o primeiro da tarde, depois de instantes antes a bola ter esbarrado no ferro da baliza do Sporting.

9 minutos da primeira parte, 1 a 0 para o Benfica.

Ricardo Leão chama João Souto e temos a primeira admoestação da partida.

Primeiro desconto tempo do jogo pedido por Alejandro Dominguez, treinador encarnado, a 12’ do intervalo.

Recomeça o jogo e chega o primeiro azul da partida para Lucas Ordõnez.

Livre direto para Ferran Font, trabalha bem, brinca com a bola, mas a pretinha não entra, que oportunidade para o Sporting! 

Segunda paragem vinda dos bancos, desta vez para os leões, quando o cronómetro informa que faltam 10’ para o descanso e o Benfica vence por 1-0.

Pedro Henriques muito bem na baliza encarnada, com mais trabalho que Girão, enquanto nos bancos começam a chegar reforços.

O ferro a estremecer de novo, grande sticada de Chiquinho, podia ter marcado o Benfica, resposta de Pedro Gil, mas Aragonés, também ele, a acertar no poste da laranjinha.

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO, perda de bola do Sporting no ataque, Lucas Ordõnez embalou em solitário e faz o segundo para o Benfica.

A 2’ minutos do intervalo, Sporting, 0 – Benfica, 2.

E temos penalty para o Sporting, Pedro Gil na conversão, tudo a postos... defende Pedro Henriques, enorme na baliza!

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO, grande jogada do Sporting no quadrado defensivo encarnado, com Matias Platero a faturar, reduzindo a desvantagem.

Intervalo no João Rocha, Sporting, 1 – Benfica, 2.

 

Já rola a bola na segunda parte, entrada forte dos leões, voltámos às piscinas, com o Engº Gilberto Borges, ao seu estilo, a dar uma ajudinha no banco ao Ricardo Gomes.

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO, é do Sporting, Alessandro Verona num 2x1 exemplar a restabelecer a igualdade.

Aos 7’ da etapa complementar, tudo empatado a dois golos no João Rocha.

Sporting, 2 – Benfica, 2.

Cartão azul para João Souto, Lucas Ordõnez para marcar o livre direto e... GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO, o argentino a não facilitar, colocando o Benfica de novo na frente.

A 15’ do final do derby, Sporting, 2 - Benfica, 3.

O Sporting tenta reagir, mas o Benfica no contragolpe quase que ampliava a vantagem. O jogo está bom, as duas equipas querem ganhar e vamos ter incerteza até ao buzinão final.

Ricardo Gomes pede desconto de tempo, explica o que pretende para os 10’ que faltam, mas é o Benfica que reentra bem na carreira de tiro, mas André Girão está enorme na baliza.

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOO, uma bomba de Pedro Gil, indefensável para Pedro Henrique, que levou a melhor nesta luta entre Pedros.

18’ da segunda parte, Sporting, 3 – Benfica, 3.

Desta vez é Alejandro Dominguez que precisa de falar com os seus jogadores, ninguém quer este empate, nem eu arrisco um vencedor.

Últimos 5’ do jogo, as duas equipas tentam ir lá pela certa, a pretinha vai rondando as duas balizas, Girão e Henriques sobre pressão e... GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOO, Chiquinhooo, contra-ataque exemplar e o Benfica volta a frente do marcador.

A 1’ e 45’’ do final da partida, Sporting, 3 – Benfica, 4.

GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOOOO, Chiquinho a bisar a 39’’ do fim.

Não há descanso, já não aguento mais, GOLOO, a pretinha balançou a rede, GOLOOOOOOOOO, do Sporting, Toni Pérez marca a 19’’ do apito final.

Já não há mais tempo, é o buzinão.

Vitória do Benfica num jogo entusiasmante, onde o Benfica me pareceu um justo vencedor.

Excelente arbitragem de Ricardo Leão e Luís Peixoto, para que muito contribuiu o excelente desportivismo de todos os intervenientes na partida.

Para a história fica, Sporting, 4 – Benfica, 5.

 

Um relato escrito em direto, para matar saudades.

 

#fiquememcasa

 

23 de janeiro de 2021

 

Os minhotos são mesmo assim.

Pessoas rijas, que gostam de se levantar cedo, principalmente ao fim de semana.

Não sei se isto são dados científicos, mas porque raio se lembraram de jogar ao meio-dia?

É verdade que os supermercados encerram às 5 da tarde, mas não podiam jogar noutro horário?

Claro que começarem o jogo numa altura em que a panela já está ao lume tem uma explicação, mas a essa hora do dia a rapaziada não estará ainda um bocadinho adormecida?

Se olharmos para o lado disciplinar do jogo – 11 amarelos e 4 azuis – a resposta é não.

Talvez às 9 da manhã fosse melhor!

 

Por falar em minhotos, hoje tivemos mais um confronto interessante.

O derby bracarense em que os nomes das equipas diferem em dois pequenos pormenores linguísticos.

A cidade que representam e a maneira de escrever o nome da modalidade.

O Óquei Clube de Barcelos frente ao Hóquei Clube de Braga.

O Galo subiu melhor os 573 degraus do Bom Jesus.

 

Nos dias que correm, os jogos adiados são – infelizmente – o pão nosso de cada dia, entre os poucos que se vão realizando.

Até o Pedro Jorge madrugou este sábado – não era segredo, certo? - para criar um boneco novo para os jogos que não se realizam por existirem casos de Covid.

Quando estava a tratar da Crónica de hoje li uma mensagem do António Anacleto: “Sanjoanense – Valongo adiado”.

Mais um, pensei eu.

Afinal era por causa do piso estar escorregadio.

Do mal o menos.

Mas não havia aí por perto um piso sequinho?

 

Num qualquer jogo existem sempre duelos individuais.

Muitos deles são entre jogadores de campo e o guarda-redes.

Se resumíssemos esse diálogo desportivo aos lances de penalização, conseguíamos encontrar resultados interessantes.

Viajemos até ao Dragão Arena, início da tarde de hoje.

Gonçalo Alves teve duas grandes penalidades defendidas por Diogo Almeida.

Gonçalo Duarte levou a melhor frente a Giulio Cocco e Tiago Rodrigues não se deixou bater por Vasco Luís, estes em dois livres diretos.

Curiosamente, numa partida com oito golos, nenhum foi em lances de bola parada.  

 

17 de janeiro de 2021

 

Este fim de semana jogou-se, no setor feminino, a maioria dos jogos correspondentes aos oitavos de final da Taça de Portugal, com as vitórias naturais das equipas mais fortes.

Um jogo ficou por disputar - agendado para 6 de fevereiro – sendo que a próxima eliminatória fica à espera do que nós fizermos para dar cabo do “bicho”.

Uma pergunta para terminar.

Será que este ano vamos ter Inter-Regiões feminino?

 

O CR Antes foi uma das equipas que participou nesta eliminatória da Taça.

Mais um nome curioso, que nos leva aquela ignorante pergunta: “Onde raio fica isso?”

Antes é uma aldeia do concelho da Mealhada, pertencendo à União das Freguesias de Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes.

O Clube Recreativo tem uma página no Facebook e a sede fica na Rua das Ferrugens.

Fica o link www.facebook.com/CentroRecreativoAntes.

 

Já sei.

Quando a malta do CENAP ler isto, vão logo dizer: “Então o raio do Velho ontem não falou do nosso Facebook porquê?”

Cá fica ele www.facebook.com/CENAP-Aveiro-122258994524585.

 

Não foi só Jorge Coelho (Sesimbra) que fez um hat-trick puro este fim de semana.

Primeiro um esclarecimento.

Apesar de hoje se dizer “... fulano de tal fez um hat-trick...” desde que marque três golos num jogo, a origem deste termo era para definir três golos consecutivos, o que o veterano jogador dos sesimbrenses conseguiu ontem, daí eu acrescentar-lhe o puro.

Também o francês do FC Porto, Carlo Di Benedetto, conseguiu este feito no recinto do Famalicense, com o destaque de ter sido conseguido nos primeiros 4 minutos da 2ª parte, num jogo que estava sem golos na primeira parte

Fez-lhe bem o intervalo.

 

Quando eu já estava a arrumar a caneta, tive que voltar à Crónica de hoje.

O argentino Lucas Martínez, jogador da Oliveirense, leu a minha de ontem e pensou “O Velho amanhã vai ter que falar de mim”.

Acertou.

Fez um hat-trick, daqueles a sério, contribuindo - e de que maneira – para a primeira derrota do Sporting no campeonato.

Agora sim, ponto final.

 

16 de janeiro de 2021

 

E pronto, lá voltámos para casa.

Quer dizer, mais ou menos.

O nosso Primeiro já tinha avisado que íamos voltar à Primavera de 2020.

Mas nada disso, foi pólvora seca.

Assim à primeira vista, só fecharam os ginásios, cabeleireiros e restaurantes, mas estes já tinham treinado o take-away e vão-se desenrascando.

Já estão vocês a perguntar.

O que é que isto tem a ver com hóquei em patins?

Nada, mas como o Mestre Pedro Jorge paga-me para eu escrever uns disparates, tenho que encher uns chouriços.

Mas já agora deixem-me acabar o assunto.

Em fevereiro vai tudo para casa... desta vez a sério!

 

Como neste período vamos ter só jogos da 1ª divisão – femininos e masculinos – o assunto vai ser escasso.

Deixem-me lá olhar para o calendário.

Boa, hoje tivemos o último jogo dos 32 avos de final da Taça de Portugal, competição que vai ser recalendarizada – difícil esta palavra – por causa da atual situação da pandemia.

Vamos lá espreitar esta ficha para ver se conheço alguém.

Diogo Dias, António Guerra, Nuno Antunes e Diogo Oliveira, foram colegas do Ricardo no Sporting, enquanto que o Bruno Fuzeta e o Gonçalo Marcelino cruzaram-se connosco algumas vezes.

Mas o destaque vai para o jovem Jorge Coelho.

Do alto dos seus 36 anos, saiu do banco, fez 3 golos em cinco minutos, ajudando - e muito - o Sesimbra a eliminar o Cascais.

 

Esta modalidade de que tanto gostamos, tem nomes de clubes bem interessantes, que quem não acompanha o jogo do aléu não conhecerá, nem sabem onde fica.

Hoje vou olhar para este.

O CENAP.

O significam estas iniciais?

Centro Atlético Póvoa Pacense, a sua sede está situada na Póvoa do Paço, freguesia de Cacia, concelho de Aveiro.

Para a próximo trago mais um nome engraçado.

 

Acabo como comecei.

Com as novas medidas de confinamento, apenas a 1ª divisão, masculina e feminina, vão-se manter-se em competição nas próximas semanas.

Hoje e amanhã joga-se quase toda a 15ª jornada do lado dos homens.

Pode ser que me dê algum assunto para este domingo.

 

10 de janeiro de 2021

 

O Pedro Jorge que trata – muito bem – a estatística deve poder confirmar esta minha constatação.

Ontem no pavilhão João Rocha jogaram primeiro e último classificado, com o Sporting a ganhar, naturalmente, mas com o Tigres a dar uma excelente réplica.

Mas o principal destaque do jogo chegou em excesso de velocidade.

Aos 5 segundos Diogo Alves – que faz o favor de ser meu amigo – marcou, talvez, o golo mais rápido de sempre, perante a surpresa dos leões.

Foi tão cedo no jogo que até a ficha da FPP ficou estupefacta, colocando o golo aos 2 segundos.

 

Também ontem, no pavilhão Municipal de Barcelos, tivemos uma chuva de golos, um aborrecimento para os guarda-redes e uma alegria para os marcadores, com Miguel Rocha – que foi pequenino na 3ª feira – a conseguir um poker.

Dezasseis golos num jogo é obra, tornando-se no marcador mais gordo da temporada.

Numa época onde regressou o play-off, já se festejou o golo por 618 vezes, com o Óquei Clube de Barcelos a ser a equipa mais concretizadora com 66 gritos de golo.

 

Claro que existe o lado contrário.

Os jogos com poucos golos e as equipas que mais sofrem.

Neste lado negativo dos números o Famalicense segue no topo com 63 golos sofridos, uma média de quase 5 golos por jogo.

Depois há os jogos onde a baliza parece que encolheu.

A partida onde a festa do golo menos se viu, foi no derby eterno, na Luz, onde Benfica e Sporting só marcaram por uma vez.

No dia dos anos da minha filhota.

 

Pois é!

Sem dar por isso dei por mim a mergulhar na estatística.

Não fui um excelente a aluno a Matemática, mas não era das cadeiras que mais me atrapalhava.

Em vários anos lutei por lugares europeus, na maioria deles cheguei cedo à zona tranquila da classificação, mas nunca consegui ser campeão.

Só o célebre Cálculo Diferencial e Integral (DI), no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, me fez descer de divisão... por desistência.

Nos idos anos oitenta a Engenharia Civil ficou pelo caminho trocada pela BB.

Não, não era uma namorada, era a Bola e o Banco.

Mas houve colegas meus que com só acabaram a licenciatura quando o Regente de DI morreu.

 

Comecei a Crónica a falar de um golo madrugador, porque não acabar com um que chegou quase em cima do buzinão?

Aconteceu em Viana do Castelo, foi marcado a 34 segundos do fim, dando a vitória à Oliveirense.

O seu autor foi Vítor Hugo, formado no Gulpilhares, que pode gabar-se aos 36 anos de ser dos poucos hoquistas que jogou com a camisola dos três grandes do desporto nacional.

 

9 de janeiro de 2021

 

Está de regresso o Malandro, pois a qualificação de Bom é da responsabilidade do Pedro Jorge.

Nestas férias de Natal – para alguns, pois reformado não tem esses privilégios – colaborei intensamente com este extraordinário sítio do jogo do aléu.

Quero deixar aqui a minha reclamação.

Fartei-me de ver jogos de “cachopas”, partidas do campeonato espanhol e italiano, Supertaça de nuestros hermanos, enfim uma panóplia deles, mas o Mestre parabenizou o Mário e o Ricardo.

Eu tenho sentimentos!

 

Depois da palhaçada, vamos lá a coisas sérias.

Quero aproveitar este primeiro texto de 2021 para desejar a todos os que frequentam este espaço, um Ano Novo repleto de coisas boas (saúde, saúde e saúde) o que não vai ser difícil depois de um vinte-vinte para esquecer.

 

Se há uma coisa que eu gosto é de ler.

Também leio com atenção os comunicados da Federação de Patinagem de Portugal.

Compreendo que nesta fase – mais uma – da pandemia, não seja fácil redigir regras que abranjam todas as situações.

Mas se elas não forem claras deixam dúvidas.

Um exemplo.

O comunicado do Comité Técnico-Desportivo de Hóquei em Patins refere que os jogos que sejam disputados em concelhos de risco moderado, não haverá restrições de horário, desde que todos os agentes envolvidos sejam do mesmo concelho.

Com base nesta informação, como foi possível jogar-se o Candelária – Alverca?

Será que os jogadores alverquenses mudaram – por um fim de semana - a sua residência para a Madalena?

 

Estive a ver o jogo da jornada com muita atenção.

Foi uma excelente propaganda da modalidade, com todos os jogadores a respeitarem-se e com uma vitória justa do FC Porto sobre o Benfica.

Ao ver o jogo, por momentos recordei-me de alguns treinadores do Ricardo que lhe pediam para simular uma lesão, para ser assistido e terem uns time-out suplementares.

Felizmente que as regras foram alteradas – e bem – acabando com essa artimanha.

Agora é preciso resolver o problema das viseiras dos guarda-redes.

Sujam-se muito!