28 de fevereiro de 2021 Para tentar chegar a mais
histórias do tempo do Ricardo, do meu tempo, enquanto seccionista,
tenho que fazer um esforço de memória para não cometer nenhuma incorreção. Por ter falado dele ontem,
vou recordar a minha última passagem pelo balneário. Equipa de juniores do
Sporting com excelentes jogadores, mas que nessa temporada só foi
campeã distrital. Não vou falar em nomes desse
plantel, pois o mais normal era esquecer-me de alguém. Desde cedo que criei um
pequeno ritual, que era dar um beijinho aos meus meninos antes de eles
entrarem em campo. Arrastado desse tempo em que
eles eram mais novos, nessa época, sempre que colocava a braçadeira no braço
do capitão dava-lhe um beijo. Ele sempre o aceitou, acho que só por respeito ao meu
trabalho. O capitão era Gonçalo Alves, um campeão e um senhor
jogador. Olhando para as fichas dos jogos de ontem da 1ª divisão,
a cor que marcou o sábado foi o amarelo. Sim, eu sei que os árbitros admoestam – uma
palavra interessante – os jogadores e não mostram cartões dessa cor,
mas é uma questão de facilidade linguística. “O árbitro acaba de admoestar verbalmente o
jogador X”, não é a mesma coisa, para um narrador, por exemplo, do que
dizer “o árbitro mostrou cartão amarelo ao jogador X”. Se há o cartão azul, o vermelho e o cartão branco,
porque não há o amarelo? Num tempo em que tudo o que dizemos e escrevemos é
escrutinado ao pormenor, parece-me uma enorme discriminação cromática. Como dizia o outro “Eu sou de letras, não só de
números”. Eu sou um bocadinho uma mistura dos dois. Em novo andei entretido com a Engenharia Civil, mas
confesso que aquilo não era a minha onda. Já mais usado dediquei-me às Ciências da Comunicação,
numa licenciatura que me deu muito gozo. Vem isto a propósito – tinha que encher uns
chouriços – dos números e das suas coincidências nos dois mais
importantes jogos deste fim de semana em patins. Ontem no Dragão o FC Porto esteve em vantagem duas
vezes, mas consentiu o empate. Hoje na Luz o Benfica não lhe quis ficar atrás,
conseguindo em dia de aniversário fazer exatamente a mesma coisa. Caso para dizer, não podes ver nada, seu macaquinho
de imitação. Este fim de semana realizaram-se os quartos de final da
Taça de Itália. Apenas num jogo foi preciso recorrer ao prolongamento,
com o Hockey Forte a eliminar o Trissino
no prolongamento. Tem 26 anos, espanhol, jogador da equipa de Forte Dei Marmi, não foi titular, marcou quatro golos, dois deles
no período suplementar. Chama-se Martí Casas e leva O
VELHO de hoje para casa. #fiquememcasa 27 de fevereiro de 2021 Era um dia
de nervosismo para todos nós. Para os
Pais, porque são... pais, para o Ricardo porque ia estrear-se como
guarda-redes. No antigo
pavilhão do Parede – à beira da Marginal – foi o primeiro jogo
que o Ricardo fez à baliza. Começou bem
no aquecimento, com uma pequena cabeçada na parte superior, traseira, da baliza,
enquanto olhava para as bancadas. Terminou com
uma entrada em grande – que valeu um enorme aplauso do público - quando
vindo do banco, caiu ao comprido assim que pisou o mosaico do rinque. Uma imagem
que ainda hoje está na minha memória. Quando
estava em plena atividade profissional, muitas vezes dizia a alguns dos meus
colaboradores: “Só te critico porque gosto muito de ti”, sendo
que para outros... já não valia a pena perder tempo. Vem esta
conversa a propósito do entendimento entre a Federação de Patinagem de
Portugal (FPP) e os clubes da 2ª e 3ª divisões para a retoma das competições,
agendada para meados de abril. Consultando
o Planeamento da FPP – para o 2º escalão do hóquei nacional - verifico
que a 17 e 24 vão realizar-se a 5ª e a 10ª jornada, que ficaram em atraso
aquando do confinamento. Então e a
nona? Fui
esmiuçar, lembrando que cada jornada tem 7 partidas. Jornada 5 (3
jogos realizados), jornada 9 (3) e jornada 10 (2). Não sou
advogado de defesa da jornada 9, nem é vontade de embirrar Só que tenho
um bilhete de avião para alterar a data – pela segunda vez – para
fazer a narração do Candelária – Alenquer. Por coincidência este sábado tivemos
dois jogos entre FC Porto e Sporting. Vou olhar – naturalmente
– para o clássico no hóquei em patins. Não estive atento à parte desportiva
do jogo, mas vi, na minha opinião, o mais importante do que aconteceu no
Dragão Arena. A homenagem prestada pela equipa do
Sporting ao internacional português Alfredo Quintana, atleta do FC Porto. Todos os jogadores verde-e-brancos
entraram com uma camisola negra, onde sobressaia o número 1 e o nome do
guarda-redes que Portugal adotou. Depois o capitão sportinguista
ofereceu uma camisola do clube com o nome de Quintana, recebida pelos os
internacionais portugueses – jogadores do FC Porto, também cubanos de
nascimento - Vitor Iturriza e Daymaro
Salina, que, com lágrimas nos olhos, não evitaram a emoção do momento. Porque será que tem que
morrer alguém para encontrarmos bons exemplos? Um jogo tem que ser
SEMPRE só um jogo! Qualquer que sejam os emblemas das
equipas. Os textos que aqui vou deixando, são,
na sua maioria, fruto da ocasião. Enquanto acompanhava hoje o jogo
entre o Vic e o Lloret da
Liga espanhola, pensava no que escrever. Primeira parte sem golos, foi-me
dando a ideia de um jogo em branco, que foi crescendo na minha cabeça, devido
à fraca qualidade do encontro. Golo do Lloret
a 10 minutos do fim e ficou assim. Chatice! Olhei para o site, à procura de
inspiração. Valongo e Juventude de Viana estavam
em branco, a oito minutos do fim Sorri e pensei: “Não foi em
Espanha, mas vai ser aqui”. Golo do Valongo a 6 minutos do fecho
da partida e ficou assim. Uma última palavra para os dois que
me estragaram o texto: Marc Gómez
e Diogo Fernandes. O VELHO de
hoje vai para Gonçalo Alves, jogador do FC Porto. A sua
emoção, na zona de entrevistas rápidas no final do jogo de hoje, ao falar no
desaparecimento de Alfredo Quintana, tocou-me muito. As lágrimas
de Gonçalo, foram as minhas lágrimas, foram as lágrimas de todos nós. #fiquememcasa 21 de fevereiro
2021 Depois de já
não cair em cima das rodas e com a marcha-atrás resolvida, chegou a altura da
competição. Estávamos em
março de 1998, altura em que o Ricardo fez os 6 anos e pôde fazer a sua
estreia com a camisola blaugrana da equipa
de Infantis C do FC Alverca. Curiosamente,
os primeiros 90 segundos foram jogados no pavilhão do Alenquer e Benfica,
onde ele havia de ser jogador e treinador. Foi um
minuto e meio muito intenso, com várias quedas e um desejo assim que chegou
ao balneário: “Eu quero ir à baliza”. O treinador
e o seccionista – o meu Amigo António Loures
– vieram-nos transmitir essa vontade do puto e se tínhamos
alguma coisa contra. “Se
quer ir à baliza, ele que vá”, foi a nossa resposta, sem nos lembrarmos
dos escudos a mais que isso nos ia custar. O início de
vinte anos a levar boladas. Numa
transmissão televisiva de hóquei em patins, nem sempre os jogadores, os
golos, ou os erros da arbitragem são o principal destaque da partida. Ai não, perguntam vocês, então é o quê? Um escadote.
Por esta
altura já estão todos a gritar em desespero: “O Velho está
queimado!” Então vejam
um jogo do Calafell no seu pavilhão Joan Ortoll – fácil no
nosso site – e vejam quem se destaca por detrás da baliza, do
lado direito da transmissão. Um excelente
escadote, senhor do seu nariz, preparado para o que der e vier. Depois de
ver uma meia dúzia de jogos no Joan Ortoll – o Noia também lá jogou durante as obras no
seu recinto – estou apaixonado por aquela escada, tipo jogador da
NBA. Tenho um
imenso respeito pelo trabalho dos jornalistas, até por fazer parte –
com muito orgulho – dessa classe. Fazem um
trabalho fundamental num país democrático, mas têm que o desempenhar com
profissionalismo. O trabalho
que A Bola TV faz na promoção do hóquei em patins é extremamente importante,
mas o jornalista Fernando António – percebeu-se desde a sua primeira na
narração nesse canal – tem poucos conhecimentos da modalidade, precisando
de esforçar-se um bocadinho mais. Ter passado
dez minutos, esta tarde, a dizer que o Igor Alves estava a defender muito,
quando nem sequer foi convocado, até dou de barato. Agora,
quando alertado pelo Pedro Teles – o comentador do jogo – de que
o guarda-redes era o Pedro Santos, ter referido que ninguém lhe tinha dado a
constituição da equipa, parece-me uma má desculpa. Quando a
informação não chega ao informador, não lhe deviam cair os parentes à terra em
ir aos balneários procurá-la, por respeito aos telespetadores. E já agora,
antes do jogo começar! Vamos lá
atribuir O VELHO de hoje. Considerando
que não é fácil a inclusão no desporto, a surdez não impede a espanhola Berta
Tarrida de praticar a modalidade de que tanto
gosta. Aos 29 anos
a jogadora do Voltregà, que só consegue entender o
treinador e colegas, através da linguagem labial, já conseguiu
“obrigar” o seu treinador a trocar a máscara facial, por uma
viseira transparente, de forma entender as instruções do técnico. Berta Tarrida fica com O VELHO de hoje. #fiquememcasa 20 de
fevereiro de 2021 Conforme
prometido, cá está a primeira história, com cheiro a balneário, dos meus
tempos de paitrocinador e seccionista. Inevitavelmente,
o Ricardo vai ser o protagonista de várias, como a de hoje. Descobrimos
que havia, em Alverca, iniciação à patinagem, uma boa forma de gastar alguma da
muita energia do puto aos cinco anos. No final do
primeiro fim de semana já patinava sem cair – coisa que eu tentei, na
mesma altura, sem sucesso – conseguindo já dar umas voltas ao rinque do
pavilhão da Junta de Freguesia. O problema
foi quando chegou a altura de recuar em cima das quatro rodas. Não foi
fácil. Muitas
lágrimas depois, perante a enorme paciência do monitor – não me recordo
do nome dele - e do António Mestre, a marcha atrás estava já bem engatada. Sem tombar! Os golos,
por muito que custe aos guarda-redes, são dos momentos mais bonitos do jogo. A meio desta
semana tivemos vários jogos, entre Portugal, Espanha e Itália, com muitos e
excelentes golos. Três
jogadores estiveram em destaque por dois motivos. Primeiro
porque ajudaram os comentadores a não dizerem hat-trick,
quando os golos não são todos seguidos. Segundo
porque um poker não é algo que se consiga com frequência. Borja Ramón (Palafrugell), Stefano Paghi (Grosseto) e Pol Gallifa (Breganze) estão em destaque, apesar de nenhum deles levar
O VELHO, nem a Diana Pinto, que hoje também conseguiu quatro golos na vitória
do Stuart Massamá. Pelo segundo
ano consecutivo a Taça de Portugal não vai chegar ao grande jogo. Privilegiando
as competições onde os clubes investiram para melhorar a sua posição – como
quem diz subir – a Federação de Patinagem de Portugal (FPP) resolveu
cancelar a prova. Seria
natural que esse assunto fosse – de imediato - primeira página no site
da FPP, para que toda a Comunicação Social tivesse acesso. Aqui, na
“redação virtual” do site, a informação chegou na 5ª feira. No dia
seguinte a narradora do Liceo – Voltregà referiu várias vezes essa notícia, mas o site da
FPP continuava mudo, relativamente ao assunto. O “Benfas” investigou – não falo só do seu despertador
avariado – e descobriu que a informação estava plasmada no Regulamento
Geral do Hóquei em Patins (RGHT), onde estava publicada a nova redação do artº 51 do RGHT. Eu já sei
como vou resolver este problema. Todas as
manhãs vou levantar-me 10 minutos mais cedo para ver as novidades do RGHT. O VELHO de
hoje foi fácil de atribuir. Quando um
guarda-redes faz um golo, de costa a costa, só temos que o parabenizar. Foi mais ou
menos assim. A bola sobrou
para o guarda-redes, este golpeou a pretinha, ela fez um balão e foi
direitinha para o fundo da baliza do homólogo contrário. Chama-se
Marcel “Linu” Luzón
e além de ganhar O VELHO entrou para uma galeria de exclusividade. #fiquememcasa 14 de
fevereiro de 2021 São muitos
os que sabem que a minha ligação ao hóquei em patins é culpa do Ricardo,
quando começou a patinar em Alverca aos 5 anos. Num desporto
onde o paitrocínio é fundamental, além de
Pai, fui algumas épocas seccionista, o nome
interessante que dão a quem enche os bidons da água, ata os patins e sossega
as crianças, isto numa primeira fase. A segunda é
quando começa a crescer o bigode aos putos. Por essa
altura o desafio sobe de tom, mas só tenho boas recordações desses anos. Ao longo
desses tempos são muitas as histórias, sendo que vou partilhar algumas nas
minhas Crónicas. Começo para
a semana. A Taça de
Portugal feminina já encontrou quatro terços dos quatro finalistas. Esta
equação, que como dizia o outro, para quem é de letras os números fazem
sempre confusão. Três grandes
do aléu já lá estão, Benfica, Sporting e Infante de Sagres. Não sei o
que lhe fiz, mas em miúdo tive uma caderneta de cromos com os craques da
modalidade, onde o surgia este clube do Porto, juntamente com os dois grandes
de Lisboa, sendo que para completar o quarteto falta realizar o CACO – Vilafranquense. Valentes
cachopas! Na
esmagadora maioria dos casos, o hóquei é um jogo correto. As próprias
regras da modalidade eliminam quase todas as formas de anti-jogo,
desde limite de tempo para atacar – disponível para todos – até à
simulação de lesões, que fazem com que este desporto seja um jogo honesto Por vezes há
uma rapaziada que usa o aléu para outros efeitos, sem ser para bater na bola,
mas, felizmente, são a exceção. Mas há
alguns que também usam mãos, como aconteceu esta tarde a Jacint
Molera, jogador do Taradell,
que enfiou uma palmada a Xavier Costa do Noia. Pronto, foi
num gesto irrefletido, mas a 1 segundo fim do jogo!? Mais
“Tino”. O VELHO de
hoje vai para lá da nossa fronteira. Porque nunca
é fácil estar longe da família. Porque em
época de pandemia, mais complicado se torna. Porque é um miúdo
excelente. E porque
ontem deu a vitória ao seu Sandrigo na deslocação a
Sarzana. Parabéns
Diogo Neves, mais um dos meus putos. #fiquememcasa 13 de
fevereiro de 2021 Uma parte da
manhã de hoje – numa altura em que só o Benfas
está a dormir – foi dedicada a um jogo no Palau Blaugrana. Os catalães
venceram tranquilamente, estando mais perto do oitavo título consecutivo. Outra luta
interessante em Espanha é pelo Pichichi,
designação copiada do melhor marcador do campeonato espanhol de futebol, para
os goleadores do stique. No Barça
temos os dois líderes, o argentino Pablo Álvarez e
o nosso João Rodrigues, ambos com 28 golos, com a curiosidade de ambos já
terem marcado, também, o mesmo número de golos (33) em todas as provas. Quem também
quer este troféu é um espanhol que já jogou em Portugal. Joga no Liceo, vestiu a camisola do Benfica, chama-se Jordi Adroher e já faturou 26 golos. O Pichichi do aléu está ao rubro! Já que estou
a olhar para os bombardeiros do aléu, vamos lá perceber quem tem mais
pontaria na terra de Camões. Se em
Espanha temos um português e um argentino na liderança, por cá temos um
internacional azul-celeste na frente, perseguido por dois portugueses. O
benfiquista Lucas Ordoñez está de pontaria afinada,
mas com uma perseguição de respeito, pois tanto Gonçalo Alves (FC Porto) e
Miguel Rocha (OC Barcelos) – dois dos meus putos – são
rapazinhos para ganharem o nosso Pichichi. Regresso ao
território de nuestros hermanos para enaltecer uma regra disciplinar que por
lá existe. À semelhança
do que acontece por cá no futebol – não tem só coisas más – na OK
Liga os cartões azuis valem prémios para jogadores e treinadores. O historial
é registado em toda a temporada, sendo que ao quarto cartão cumpre um jogo de
castigo, repetindo a punição a cada sucessão de três azuis. Para quando
esta medida no melhor campeonato do Mundo?
Vamos lá
entregar O VELHO de hoje. Obviamente
que em cada Crónica há sempre muitos candidatos, mas neste sábado vamos ter a
primeira senhora a ganhar este prémio cobiçadíssimo. Joga no
Palau Plegamans, foi campeã do Mundo em 2019, tem
19 anos, é a Pichichi da Liga espanhola e
hoje conseguiu o segundo poker da temporada. Parabéns
Aina Florenza! #fiquememcasa 7 de
fevereiro de 2021 Estou muito
triste! Porque será
que um treinador tem quatro jogadores de campo no banco e dois – quase
- nunca entram? Já são
vários os jogos que vejo do Noia, mas estes são a última opção para Ferran López, ou seja, passam
todo o tempo de casaco vestido. Merecem que
eu refira os seus nomes: Antoni Salvadó
e Roger Monserrat. Por acaso,
no jogo de hoje, entre Noia e Igualada, estes só tinham dois suplentes
– de campo – e um não se estreou. Também
merece uma parabenização, em nome dos três. Força Marc Carol! Hoje os meus
olhos de lince saltam para a equipa feminina do Infante de Sagres. Antes de
mandar beijinhos para todas as meninas, deixem-me olhar para os seus nomes. Temos quatro
Anas, sendo que duas são Beatriz, duas Danielas e
também temos duas Inês. Para
completar o dez que eliminou o Arazede da Taça de Portugal, jogou uma Andreia
e uma Sofia que hoje foi titular na baliza. Por último,
porque todos os nomes são belos, uma japonesa de nascença, Makiko Nakajima – de
apelido Mendes - faz parte da equipa do concelho de Montemor-o-Velho. Ela que é a
“Mãe” das miúdas arazedenses. Vou meter a
foice em seara alheia, pegando durante algumas linhas no apito. Um dos
lances que mais polémica cria, são as bolas que batem nos patins dos
jogadores. Intencional
ou não, essa é dificuldade que os árbitros sentem. Dando um
pulinho ao futebol, a bola na mão ou mão na bola, são um assunto para toda a
vida. Mas nas
jogadas atacantes que dão golo já foi tomada uma decisão definitiva. Sempre que a
mão dê uma ajudinha, num lance que dê golo, esse é anulado. No hóquei
podia ser tomada uma decisão idêntica. Sempre que a
bola bate nos patins, em situação defensiva ou ofensiva, não é falta. Mas não vale
jogar futebol com a pretinha. A partir da
Crónica de hoje, vou escolher um jogador ou jogadora, que cada vez que eu
escrever uns disparates vai merecer o meu destaque... porque sim. Mais a sério
– que não é o objetivo deste espaço – vou eleger um nome, que
jogue numa prova acompanhada pelo hoqueipatins.pt, para lhe enviar o prémio O
VELHO. E o de hoje
vai para... Xico Veludo, guarda-redes do Sporting de Tomar que contribuiu
decisivamente para vitória sobre o Benfica. Amigo Xico,
fica orgulhoso por receberes o primeiro O VELHO. #fiquememcasa 6 de fevereiro
de 2021 Digam lá se
não estavam com saudades de eu falar das fichas da Federação? Estive a
acompanhar para o site o jogo entre o HC Braga e o HC Turquel, que se
realizou a meio da semana. Por esse
motivo, fui espreitando a ficha online do jogo. Segundo
apurei, esses elementos – nos jogos da 1ª divisão – são inseridos
por um árbitro nomeado para o efeito. Vamos aos
factos, sendo que só vou referir-me a um erro, grave, pois vários
outros podia mencionar. Como é
possível ter sido inserido um golo do Turquel na 1ª parte – um penalty
falhado - quando chegaram ao intervalo a perder 2-0? Na segunda
metade o Turquel conseguiu dois golos, mas na ficha só foi incluído um, para remediar
o erro anterior. Para não ser
muito rude nas palavras, acho que se tratou de falta de brio. Por este
motivo é que o hoqueipatins.pt tem fontes próprias! Só mais uma
voltinha nas fichas. Não, não vou
falar das bandeiras. Vou falar do
Alfonso. Este jovem
português chama-se Afonso Severino e enverga a camisola 48 do HC Turquel. Compreendo e
entendo o lapso – só não erra quem não faz nada – mas desde a
época passada ainda não houve tempo para corrigir o nome deste internacional
português? Jogar à hora
de almoço tem estes problemas. No duelo de
hoje entre vianenses e bracarenses, o jogo aproximava-se do fim. De repente
começou a crescer um ratinho no estômago da rapaziada. Vai daí
chegou a hora do bife. Houve quatro
que até ficaram azuis. Esta tarde
jogou-se - usando um chavão do futebolês – o jogo grande da
jornada. No Dragão
Arena encontram-se FC Porto e Óquei Barcelos. Tivemos uma
catrefada de golos, com os da casa a vencerem (8-6). Foi o
segundo jogo mais concretizador do campeonato, sendo que os minhotos são
reincidentes nestas coisas da estatística. A partida
com mais gritos de golo, aconteceu no Municipal de Barcelos, onde Óquei (9) e Famalicense (7)
conseguiram dezasseis golos. Pobres
guarda-redes! #fiquememcasa |