O Tecnol Reus Deportiu proclama-se vencedor da
Taça Intercontinental
Os "rojinegros" venceram o Petroleros YPF de Mendoza por 4-1 e
juntam um título inédito ao seu palmarés.
O Tecnol Reus
Deportiu fez história no Domingo 21 de Março de 2010 ao conquistar a sua primeira Taça
Intercontinental. O conjunto "rojinegro" derrotou o Petroleros YPF
de Mendoza, campeão da América do Sul, por um incontestável 4-1 na
final (de
um jogo)
que se disputou no "Pavelló Olímpic de Reus". Os homens de Alejandro
Domínguez já dominavam na primeira metade por um contundente 4-0,
graças aos golos de Páez, "Caldú", Casanovas e Sandro Bertolucci. Na
segunda parte, um Reus mais especulador deixou passar os minutos,
com a única ocorrência de registo a ser o golo de honra por parte
dos "petroleros". Com o apito final, os "reusenses" viveram a
segunda explosão de júbilo da temporada, já que há apenas um mês
Jordi García levantou
a Supertaça
da Europa.
A primeira
parte começou com um Reus dominante que, enquanto ainda tentava
"envolver" o rival, acabou por se colocar a vencer com o primeiro
golo de Páez, não havia passado ainda cinco minutos. Na jogada
seguinte, uma fenomenal acção individual de Mirko Bertolucci
terminou com uma assistência a Caldú, que não desaproveitou. Quando
ainda faltava "muita final", o Reus vencia por 2-0 e o Petroleros
não viu outra saída senão "atirar-se" para a frente. Após um par de
acções em que os argentinos só por falta de sorte não marcaram, um
inocente Livre Directo cometido por Porto foi transformado por
Sandro Bertolucci para anular completamente o conjunto argentino
quando, logo de seguida, novo golpe, desta vez de Casanovas, colocou
o placard em 4-0 com que se chegou ao intervalo.
O encontro
endureceu nos primeiros minutos do reinício. Esta maior tensão no
jogo dos "petroleros" e alguma auto-complacência dos "reusenses"
proporcionou o encurtar da distância no marcador com um
contra-ataque de Batelli. Logo de seguida, os argentinos cantaram
golo de novo mas Farrán não conseguiu transformar o Livre Directo.
Foi quase o estertor final, porque os minutos iam passando sem
remissão. Os "Petroleros" continuaram tentando a conta-gotas, mas um
esplêndido Trabal evitou que se aproximassem no marcador. Um tiro de
Mirko Bertolucci e um Livre Directo que Sandro não transformou foram
o melhor que o ataque dos "rojinegros" conseguiu na segunda parte,
já que o resto foi autêntica "gestão de tempo" até ao apito final.
No final
do encontro, Alejandro Domínguez não tem dúvidas em assinalar que
“a afición, a gente de Reus, merece um título como este”,
e acrescentou: “Estas vitórias
ajudam muito o nosso desporto”. O técnico "rojinegro"
destacou que “era um jogo
difícil mas que encarrilamos bem desde o princípio, não porque era
fácil, mas sim porque jogamos a um bom nível”. Sobre o
relaxamento da segunda parte reconheceu que
“a equipa queria muito ganhar esta
final e quis rentabilizar a vantagem, mas era mais uma mostra da
vontade que tínhamos em ganhar este título”.
Tecnol Reus Deportiu:
Trabal, Caldú, Garcia, M. Bertolucci e Negro Páez (cinco inicial),
Sandro Bertolucci, Molet, Casanovas e Gil
Petroleros YPF:
Grimalt, Batelli, Pablo Martín, Ferrán e Pinto (cinco inicial),
Porto e Quiroga
Golos:
1-0 Páez (4’),
2-0 Caldú (6’),
3-0 S. Bertolucci (13’),
, 4-0 Casanovas (19’),
4-1 Batelli (33’)
Árbitros:
G. Ferri (ITA) e José Pinto (POR). Mostraram Cartão Azul a Porto
Texto extraído de
www.fep.es |